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Chefe da equipe brasileira de hipismo mostra frustração

Marcello Artiaga afirma que sorte não esteve ao lado do Brasil para conquistar pelo menos o bronze

Por EFE
Atualização:

O chefe da equipe brasileira de hipismo dos Jogos Olímpicos de Pequim, Marcello Artiaga, disse nesta sexta-feira que esperava mais dos cavaleiros do país nas provas por equipes disputadas em Hong Kong. Veja também: A campanha brasileira na Olimpíada de Pequim "Mostramos muita força no individual com a quinta e décima colocações (de Rodrigo Pessoa e Camila Mazza, respectivamente), mas esperávamos mais na prova por equipes. Talvez um bronze, mas a sorte não esteve do nosso lado", comentou. A equipe, formada por Pessoa, Mazza, Bernardo Alves e Pedro Veniss - que caiu do cavalo e prejudicou a pontuação final - acabou em décimo no geral, enquanto apenas os oito primeiros passavam para a final. O chefe da equipe tratou ainda de defender Bernardo Alves e o caso de doping envolvendo o cavalo 'Chupa Chups', que o tirou da final individual. Segundo ele, o cavaleiro dá massagens "regularmente" no animal com um creme contendo a substância capsaicin. A capsaicin é considerada dopante por sua hipersensibilização e por aliviar a dor, como analgésico. "Ele (Chupa Chups) usa quase todos os dias e nunca teve nenhum problema. Dizem que a substância é proibida pela federação, mas todos utilizavam e nunca houve um caso positivo até agora", comentou Artiaga. Artiaga explicou que Bernardo fez sua defesa alegando que este não é um caso de doping, mas de medicação com substância proibida. "A federação aceitou (a utilização do creme como) medicação proibida, o que em caso de uma eventual penalização, esta será mais leve que no caso de doping", ressaltou o chefe da equipe. "De qualquer forma, com a eliminação de Bernardo, perderíamos qualquer medalha que conquistássemos", refletiu o brasileiro.

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