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China e Grã-Bretanha deixam Pequim como emergentes na natação

Por DEREK PARR
Atualização:

China e Grã-Bretanha estão se mostrando como forças em ascensão da natação mundial, impulsionadas por serem sedes dos Jogos Olímpicos, disse Alan Thompson, técnico da forte equipe da Austrália, nesta segunda-feira. Mais uma vez os Estados Unidos assumiram o topo do quadro de medalhas da natação, com 12 ouros -- 10 deles no masculino, que tem 16 provas. A Austrália somou seis, todos no feminino. O técnico australiano disse que a China, anfitriã em Pequim, e a Grã-Bretanha, sede da próxima Olimpíada com Londres-2012, estão em ascensão. Da China, se viu uma ressurreição no Cubo D'Água, depois da série de escândalos de doping que se seguiu ao domínio feminino de suas nadadoras, que ganharam 12 de 16 títulos no Mundial de 1994. Agora, a China ganhou um ouro, três pratas e dois bronzes, com a dobradinha nos 200m borboleta de Li Zige e Jiao Liuyang. Rebecca Adlington virou a "rainha da Inglaterra", com ouro nos 400m e nos 800m livre, os primeiros títulos da nação em piscinas olímpicas em 20 anos. "Sei como é chegar na frente por causa de Sydney-2000. E havia muito dinheiro em volta, muito apoio para nós irmos realmente bem em Sydney", afirmou o técnico australiano. "Penso que veremos o mesmo com os chineses aqui, e posso imaginar o mesmo par a Grã-Bretanha, chegando nas cabeças em Londres", acrescentou. "Os investimentos na Grã-Bretanha são realmente muito bons e ainda imagino que aumentem nos próximos quatro anos." Para Thompson, com o australiano Michael Scott liderando o programa, ao lado de Dennis Pursley, ex-diretor da federação norte-americana de natação, "a Grã-Bretanha será uma grande adversária". "E a China, se continuar investindo na proporção que está, será uma adversária muito maior no mundo da natação", disse Thompson. Para ele, foi azar a Austrália não ter ganho um ouro no masculino pela primeira vez desde 1976. Mas pelo menos chegou perto. O país somou quatro pratas e quatro bronzes.

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