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China nega proibição de escaladas no Everest

Motivo da proibição seria a passagem da tocha olímpica ao local, mas governo garante não impedir ninguém

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Por Redação
Atualização:

O governo chinês negou ter vetado as escaladas no Everest em vista da passagem pela montanha da tocha olímpica. Um dirigente da Associação de Alpinistas do Tibete, que forneceu apenas o sobrenome, Zhang, disse à Ansa que se trata de "boatos" que podem ter nascido de "equívocos" provocados pelas novas medidas de segurança. O alpinista Silvio Mondinelli, que já escalou sem oxigênio os mais de oito mil metros da montanha, está entre aqueles que não puderam escalar o Everest do lado chinês devido à falta de permissão das autoridades do país. Os dirigentes do Comitê Organizador das Olimpíadas disseram ter realizado uma série de "testes" no terreno para garantir que a chama olímpica, alimentada por um carburante especial, possa alcançar o ponto mais alto do mundo. A data exata da passagem pelo cume será fixada levando em conta as condições atmosféricas. Já a passagem por Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet, está prevista para ocorrer nos dias 20 e 21 de junho. No último mês de setembro, algumas agências de viagem nepalesas especializadas em alpinismo afirmaram terem recebido da China uma circular fixando regras mais rígidas para a concessão de autorizações para escaladas no Everest.  

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