Publicidade

COB diz orientar as entidades na gestão

Confederações só podem receber recurso público se prestarem contas nas entidade

PUBLICIDADE

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan e Rio de Janeiro
Atualização:

O modo como as confederações esportivas vêm sendo administradas é um dos principais focos de preocupação do COB. Em janeiro, o diretor executivo de Esportes da entidade, Agberto Guimarães, afirmou ao Estado que a melhoria na gestão das entidades era seu principal objetivo. 

O motivo está intimamente ligado ao repasse de verbas: apesar de as confederações serem entidades privadas, elas só podem receber recursos públicos se prestarem contas de modo semelhante às empresas estatais.

Agberto Guimarães, escolhido diretor executivo de Esportes do COB Foto: Saulo Cruz/Divulgação

PUBLICIDADE

O trabalho, segundo o COB, vem sendo feito. “O comitê se reúne regularmente com todas as confederações”, informou a entidade na última semana. “Este será um ciclo com menos recursos, e não podemos perder o que se tem.” Sobre os repasses da Lei Agnelo-Piva que foram suspensos, o Comitê Olímpico do Brasil assegura que eles serão restabelecidos assim que a CBB regularizar sua situação junto à Fiba e tão logo a CBTKD venha a ter as contas aprovadas.

Em nota ao Estado, a CBTKD declarou que está “seguindo a rotina da entidade, bem como desenvolvendo o que foi determinado pela Justiça, como a realização das Assembleias para elaboração de novo estatuto e eleições”. O novo presidente deverá ser eleito dia 24 e, ainda segundo a CBTKD, caberá a ele resolver as questões envolvendo os recursos da Lei Agnelo-Piva.

A prisão de ex-dirigentes da CBDA fez com que os Correios anunciassem o rompimento de seu patrocínio. Na última semana, porém, a estatal decidiu voltar atrás e deu prazo para a confederação apresentar um plano de melhorias até o fim de maio.

Os presidentes das confederações de Handebol, Hóquei e Levantamento de Peso se defenderam. “Fui reeleito pela decisão soberana do poder máximo da entidade, que é sua Assembleia Geral, constituída pelos presidentes das federações e ampliada na sua composição pelos representantes das categorias de clubes, atletas e árbitros”, disse Manoel Oliveira, da CBHB. Ele acredita que o STJD vai confirmar sua vitória nas urnas.

Eleito para comandar a Confederação Brasileira de Hóquei, Bruno Patrício se disse tranquilo, e viu como normal a ação na Justiça que questiona o pleito. “O Poder Judiciário afirmou que não houve qualquer ilegalidade ou direito prejudicado no processo.”

Publicidade