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COI afirma em Pequim que 'não apóia boicote' aos Jogos

Segundo Comitê Olímpico, os grandes prejudicados com o boicote seriam os próprios atletas

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Por Efe
Atualização:

Os delegados do Comitê Olímpico Internacional (COI) que se encontram esta semana em Pequim para examinar os preparativos para os Jogos asseguraram que "não apóiam qualquer tipo de boicote" ao evento, porque "causaria dano apenas aos atletas", informou nesta quinta-feira, 3, a imprensa estatal chinesa.   Veja também:  O mundo endurece o jogo com a China   COI exige e China diminui censura à internet  Cobertura completa sobre Pequim 2008   "Não apoiamos o boicote aos Jogos Olímpicos de nenhuma forma. O COI, os Comitês Olímpicos Nacionais, as federações internacionais e o comitê organizador (Bocog) trabalharão para celebrar estes Jogos", afirmou o australiano Kevan Gosper, vice-presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos de Pequim.   Diante do aumento de pedidos por boicote de coletivos como os grupos independentistas tibetanos e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Gosper assinalou que por enquanto nenhum comitê nacional anunciou sua retirada.   "Acreditamos que os Jogos serão realizados normalmente", assegurou o delegado, citado pela agência estatal Xinhua.   "Não tomamos conhecimento de que qualquer responsável tenha defendido o boicote. Lemos sobre isso em alguns jornais, mas isso é diferente", assegurou.   O delegado do COI admitiu que vários atletas já anunciaram que não participarão dos Jogos de Pequim, mas minimizou a importância desse fato, ao assinalar que "todo atleta tem direito de decidir se participa ou não do encontro", e por isso respeita os que optem por não ir.   "As equipes não abandonaram os Jogos. Haverá 10.500 atletas, e a grande maioria treinou durante quatro anos e quer participar dos Jogos Olímpicos", afirmou.

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