PUBLICIDADE

Com chuva e vento, público faz última visita ao Boulevard Olímpico

Por Fernanda Nunes
Atualização:

Entre 5 e 21 de agosto, o Boulevard Olímpico, incluídos as área do Porto Maravilha, Parque de Madureira e Estádio Miécimo da Silva, em Campo Grande, recebeu cerca de 4 milhões de pessoas, segundo estimativa divulgada pelos organizadores. Na noite deste domingo, nem a chuva nem o vento forte afastaram o público da Orla Conde, área portuária revitalizada onde cariocas e visitantes aproveitaram os últimos momentos de festa. Muitos aproveitaram para uma última selfie tendo ao fundo a Pira Olímpica ainda acesa.

PUBLICIDADE

"Essa foto vai para a capa do Facebook. Estou emocionada de estar aqui, ainda mais depois das medalhas de ouro do futebol e do vôlei", afirmou a estudante Ledaiana Rocha, de 35 anos. Ela disse ter aproveitado a chuva para vir ao Boulevard porque previu que o espaço estivesse vazio, e assim não teria dificuldades de fazer a imagem. Nos dias anteriores, a grande quantidade de pessoas na região tornou as caminhadas difíceis e lentas.

O funcionário público Renato Mangaba, de 36 anos, aproveitou o fim dos Jogos para trazer o filho de oito anos. Em frente a um dos telões instalado no Boulevard, para que a cerimônia de encerramento dos jogos fosse vista pelos visitantes, ele buscava os poucos turistas estrangeiros na tentativa de exercitar o inglês. "Vai, filho, fala inglês com ele. Você já viu um indiano na sua vida?" recomendava Mangaba à criança, enquanto puxava assunto com um turista.

O casal gaúcho de moradores do Rio, Luciana Quintana, de 40 anos, e Fernando Barletta, de 43, disse que preferiram estar na Barra da Tijuca, assistindo os jogos, na última semana. Contaram, com orgulho, ter visto o corredor jamaicano Usain Bolt e que, após esperar durante todo o dia a chuva passar, acabaram se rendendo "aos 45 minutos do segundo tempo", disse, Luciana, a ir ao Boulevard e, assim como a muitas pessoas que estiveram no Rio nesses dias de jogo, registrar a sua foto com a pira.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.