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Comitê Olímpico Brasileiro apóia os Jogos Olímpicos de Pequim

Já o Comitê Olímpico Internacional avisa que pode punir atletas que participarem de manifestações

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Por Redação
Atualização:

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, (COB), Carlos Arthur Nuzman, reafirmou seu respaldo aos Jogos Olímpicos de Pequim e disse que qualquer tipo de boicote contra o evento é uma falta de respeito para com os atletas. "O COB reitera que os Jogos Olímpicos tem seus atletas como principais astros. Eles devem ser os protagonistas dessa grande festa desportiva e, assim, a proposta de boicote é uma falta de respeito para com aqueles que se prepararam, com muito suor e sacrifico, durante anos para este momento", disse Nuzman, em comunicado divulgado pelo COB. Nuzman também aproveitou para destacar que o Brasil nunca deixou questões políticas interferirem na participação dos atletas. "Felizmente, eu toda a história desportiva, o Brasil nunca boicotou uma edição olímpica. A tradição brasileira está fundamentada no respeito aos atletas e, portanto, volto a afirmar que nosso país estará representado integralmente em Pequim 2008." A afirmação do COB aparece no mesmo dia que o Comitê Olímpico Internacional declarou que atletas, que porventura participarem de manifestações contra os Jogos de Pequim, poderão ser punidos pelo COI. "Quem não respeitar a proibição de propaganda não autorizada nas zonas regulamentadas será excluído assim que o caso for avaliado", alertou o alemão Walther Troger, membro do Comitê Olímpico Internacional. O dirigente acrescentou que cada competidor deve conhecer as regras estabelecidas pelo COI, e pode achar outras formas mais adequadas de protesto. "Eles têm o direito de não participar dos Jogos caso não aceitem as regras", explica Troger, membro do COI desde 1989. Troger, no entanto, diz que se um atleta participar das manifestações após ganhar uma medalha, não terá que devolvê-la. "Os resultados das competições já disputadas só podem ser anulados se as regras técnicas forem violadas", disse. (com EFE)

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