PUBLICIDADE

Comitê Olímpico da Irlanda evita comentar prisão do seu presidente

Por Roberta Pennafort
Atualização:

O Comitê Olímpico da Irlanda divulgou um comunicado sobre a prisão de seu presidente, Patrick Hickey, na manhã desta quinta-feira, em que informa estar "ciente das notícias sobre ele" e que "está procurando ter total clareza da situação antes de comentá-la". Hickey foi preso sob a acusação de facilitar ações de cambistas e de marketing de emboscada nos Jogos Olímpicos do Rio.

PUBLICIDADE

Ele se sentiu mal e foi levado do hotel em que estava, na Barra da Tijuca, para o Hospital Samaritano, no mesmo bairro, de ambulância. A reportagem apurou que o estado de saúde dele não é grave. Como Hickey tem 71 anos, a ida para o hospital se deu mais por precaução.

Na semana passada, o Estadão.com havia revelado que cambistas presos no Rio foram abastecidos por ingressos fornecidos pela "família olímpica" e atuavam para uma empresa com ligações com membros do Comitê Olímpico Internacional. No total, cerca de 40 cambistas foram detidos em três dias no Rio, com grupos repetindo o esquema que ocorreu na Copa do Mundo de 2014. "Trata-se de um esquema bastante lucrativo e a pessoa detida terá de responder por três crimes", disse o delegado Ricardo Barbosa, que investiga o caso, sem dar mais detalhes.

Um dos presos da última sexta-feira foi o irlandês Kevin James Mallon, acusado de envolvimento com uma quadrilha internacional de cambistas. Detido em flagrante, ele era um dos diretores da empresa inglesa THG que, em 2014, teve seu CEO, James Sinton, preso por integrar a máfia dos ingressos da Copa do Mundo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.