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Comitês Olímpicos Europeus não temem zika no Brasil

Órgão sediado em Roma garante não ter razão para proibir atletas

Por Andrei Netto
Atualização:

Os Comitês Olímpicos Europeus, órgão com sede em Roma, informou nessa segunda-feira que, no estágio atual do surto de zika no Brasil, não tem razões para orientar os atletas para que não compareçam aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A organização coordena os comitês olímpicos nacionais da Europa.

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Consultada pela reportagem do Estado de S. Paulo, a porta-voz da instituição, Sabrina Rettondini, afirmou que até aqui não há razões para temer pela saúde dos atletas que obtiveram índices e estão classificados para participar dos jogos no Rio. "Não temos nenhuma instrução a respeito de zika. Vamos esperar e observar", disse Rettondini. "Na nossa visão não há nada urgente no que diz respeito a risco aos Jogos Olímpicos."

A postura dos comitês europeus contrasta com a do Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC), que lançou um alerta às federações esportivas do país sobre os riscos causados pelo vírus zika, cujo maior vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti.

Na semana passada, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, afirmou que não teme que o vírus zika possa trazer complicações aos Jogos Olímpicos do Rio.

O Brasil é o país mais afetado pela propagação do vírus, com 1,5 milhão de infectados. O ritmo do contágio na América Latina e a propagação nas Américas e na Europa levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a definir a ameaça como uma "urgência mundial de saúde pública". Uma das principais razões de preocupação da entidade é que mulheres grávidas sejam contaminadas, situação que eleva o risco de má-formação e microcefalia em bebês.