Cuba mostrou neste sábado por que é uma das principais potências do boxe olímpico. Segundo país que mais conquistou medalhas na modalidade na história dos Jogos, somou mais duas de ouro à imensa coleção no penúltimo dia da Olimpíada do Rio. O feito coube a Robeisy Ramírez, no peso galo, e Arlen López, no peso médio.
O primeiro a subir ao lugar mais alto do pódio foi Robeisy. Campeão olímpico em Londres, há quatro anos, o cubano confirmou o favoritismo ao passar pelo norte-americano Shakur Stevenson por decisão dividida da arbitragem. Dois dos juízes consideraram vitória de Robeisy, contra um que viu triunfo de Stevenson.
Assim, Robeisy venceu sua quarta luta consecutiva e confirmou o ouro. Stevenson ficou com a prata. O norte-americano havia sido o algoz do brasileiro Robenilson de Jesus nas oitavas de final.
Já no peso médio, o campeão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Arlen López, faturou seu primeiro ouro olímpico. Para isso, ele venceu o usbeque Bektemir Melikuziev por decisão unânime da arbitragem neste sábado.
Cuba chegou a 37 medalhas de ouro no boxe em Jogos. O país é o segundo mais vitorioso da modalidade na história olímpica, atrás somente dos Estados Unidos. No Rio, já havia ficado com um ouro, com Julio Cesar La Cruz, e três bronzes, com Joahnys Argilagos, Erislandy Savon e Lazaro Jorge Alvarez.
Ainda neste sábado, a Grã-Bretanha faturou a outra medalha de ouro do dia no boxe. Nicola Adams ficou com o título do peso mosca para mulheres depois de derrotar a francesa Sarah Ourahmoune por decisão unânime da arbitragem.
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