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Depois da fama na Rio-2016, besuntado de Tonga mira Tóquio e o cinema

Atleta do taekwondo, Pita Taufatofua ganhou holofotes durante a cerimônia de abertura dos últimos Jogos

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Por AFP
Atualização:

Pita Taufatofua, o besuntado de Tonga que ficou famoso por suas fotos sem camisa durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos da Rio-2016, continuará sua aventura em Tóquio (23 julho-8 agosto) e pode ser que, em breve, também seja visto no cinema.

Sua aparição estrelar no Estádio do Maracanã, ostentando musculatura e coberto de óleo de coco, enquanto agitava orgulhosamente a bandeira de seu país do Pacífico, deu a volta ao mundo há quase cinco anos. Chegou a receber 45 milhões de menções no Twitter. Em 2018, ele voltou a dar um "show" olímpico. Dessa vez, foi em Pyeongchang (Coreia do Sul), nos Jogos de Inverno, onde voltou a aparecer com sua bandeira e o peito nu, apesar das temperaturas muito baixas.

Pita Taufatofua desfila com a bandeira de Tonga durante a cerimônia de abertura dos Jogos do Rio Foto: Stoyan Nenov/ Reuters

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O que vai acontecer em Tóquio em 23 de julho, dia da abertura dos Jogos Olímpicos? Com a atual situação sanitária pela covid-19, este homem de 37 anos não sabe se as restrições permitirão que realize seu célebre número na capital japonesa, embora não tenha dúvidas sobre sua participação no evento. “Estou feliz por comparecer", contou à agência AFP em uma videochamada.

Desde sua ascensão à fama no Rio, este taekwondista viveu de aventura em aventura. Para os Jogos de Tóquio, este atleta polivalente e multidisciplinar tentou se transformar em especialista em caiaque e esperava participar da prova de 200 m K1 do rafting. Um objetivo que teria feito dele o primeiro atleta olímpico a participar da competição em três esportes diferentes.

Vários problemas impediram-no, porém, especialmente os fortes ventos que levavam seu caiaque para todos os lados, dificultando seu controle. Além disso, o fechamento das fronteiras pela pandemia de covid-19 impediu a realização de classificatórias de última hora. Ele não poderá estar no rafting, mas mesmo assim participará dos Jogos de Tóquio, de novo no taekwondo.

Sua história atraiu, inclusive, a atenção de Hollywood. Segundo revela, não lhe faltam ofertas para chegar às telas de cinema, e já existe um papel que o aguarda em um filme com endosso americano. O atleta de Tonga diz ter sido procurado por diretores e documentaristas, mas que ainda não encontrou a pessoa adequada para contar sua história.

O cinema terá de esperar um pouco. O esporte e os Jogos Olímpicos chegam primeiro, e ele não desistiu de brilhar no rafting em algum momento. "Se houver um corredor aberto e um velho pato de borracha sobre o qual eu possa remar, então farei isso", brinca sobre seu senso de exibicionismo.

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