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Dilma cancela participação em evento da tocha na Grécia

Comitê Olímpico local confirma ausência no acendimento

Por Jamil Chade e correspondente em Genebra
Atualização:

Mergulhada em uma crise institucional, a presidente Dilma Rousseff não irá para Olímpia e Atenas na semana que vem para acompanhar o momento em que a tocha olímpica do Rio-2016 será acesa na Grécia, no dia 21 de abril. Organizadores do evento indicaram que receberam informações de que as comemorações não contarão com a presença da chefe-de-Estado. Nenhum substituto foi anunciado por enquanto, segundo o Comitê Olímpico Grego, que prepara a cerimônia.

O cancelamento foi confirmado pela entidade, que apontou que nenhum motivo foi dado pelos brasileiros para explicar a ausência da presidente. Já o COI, procurado pelo Estado, optou por não se pronunciar. 

Cerimônia de acendimento da tocha olímpica, na Grécia, acontecerá em 21 de abril Foto:  

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O evento marca o início de fato do percurso da tocha pelo mundo e ainda estabelece uma contagem regressiva para o evento, no Rio de Janeiro, em agosto. Antes de chegar ao Brasil, a tocha passará por Atenas, será levada por um refugiado sírio, estará na sede da ONU em Genebra e depois seguirá para o país anfitrião. No dia 27 de abril, ela será entregue aos organizadores brasileiro.

Sem Dilma, o evento deve contar com o presidente do COI, Thomas Bach, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além do presidente do COB, Carlos Nuzman. Nas últimas semanas, membros de diversas federações esportivas declararam sua preocupação com o impacto da crise política no Brasil nos Jogos, em agosto. No COI, a entidade insiste que "acompanha de perto" os acontecimentos, a mudança de ministros e a crise, mas que tem "plena confiança" nos organizadores. Na última reunião do COI, em Lausanne, o presidente do COB declarou aos jornalistas que a crise política não afeta o evento.