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'É o único pódio que falta na minha carreira', diz Bimba

Velejador disputará a sua 5ª Olimpíada aos 36 anos

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Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

Ricardo Winicki, o Bimba, está ansioso pelos Jogos do Rio. Aos 36 anos, ele disputará a competição pela quinta vez. E quer fazer das águas da Baía de Guanabara o palco ideal para sua primeira medalha olímpica. "É o único pódio que me falta", pondera o velejador, que já foi campeão mundial pela classe RS:X, e da qual também é dono de quatro ouros nos Jogos Pan-Americanos.Como é disputar os Jogos Olímpicos?  São anos de treino, quatro anos considerando cada Olimpíada, mas não deixa de ser um treinamento de uma vida inteira. Você decide muita coisa da sua carreira naquela semana. Já cheguei em Olimpíadas como favorito e fui mal - acho que Londres-2012 foi uma das que eu estava com mais expectativa de medalha, mas acabei em nono. Atenas-2004 eu não era um dos favoritos, e ter terminado em quarto não representou o que eu corri naqueles Jogos Olímpicos.

Bimba é dono de quatro ouros nos Jogos Pan-Americanos Foto: Divulgação

O que espera da sua quinta participação? A grande diferença de estar numa quinta Olimpíada é que você já sabe o que vai fazer e as pressões que vai sofrer. A expectativa é a mesma.Competir na Baía de Guanabara é uma vantagem?  Em casa há uma cobrança maior. Todo mundo que você encontra na rua comenta, faz contagem regressiva, diz que agora vai dar medalha. O pessoal não tem noção do que é disputar uma Olimpíada, principalmente na vela. Mas eu estou muito motivado de competir na Baía de Guanabara. Sonha com uma medalha? Sim, porque é o único pódio que falta na minha carreira, e acho que tenho chances. Estou motivado e treinando forte.O que considera ser fundamental para você ter uma carreira tão longeva em Jogos Olímpicos? A vela é um esporte que permite a longevidade. Vou competir com 36 anos, mas no último Mundial uma galera que ficou entre os dez primeiros tem a minha idade. É uma geração muito forte, que correu o Mundial Júnior comigo. Nem todo mundo pensa em parar, ainda tem gente pensando em Tóquio-2020. É o meu caso.

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