Em Pequim, judô brasileiro busca melhor atuação de sua história

Coordenador da equipe diz que meta é conseguir 'três medalhas, pelo menos uma de ouro e outra no feminino'

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Por Isabel Conde Katsuura
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A equipe brasileira de judô quer em Pequim 2008 superar todos os registros olímpicos anteriores e conseguir pelo menos um ouro e a primeira medalha para a categoria feminina. "Nossa meta é conseguir três medalhas, pelo menos uma de ouro e outra feminina", disse o coordenador técnico da equipe de judô brasileiro, Ney Wilson Pereira, concentrado desde 25 de julho em Katsuura, centro do Japão, antes dos Jogos Olímpicos. A melhor participação olímpica até a atualidade da equipe de judô brasileira terminou com um total de três medalhas - duas de bronze e uma de prata - nos Jogos de Atenas, há quatro anos. "Se conseguíssemos três medalhas e, uma delas de ouro, já estaríamos rompendo todos os registros. Mas nosso maior desafio é conseguir uma medalha feminina", acrescentou o treinador, que disse que a equipe olímpica brasileira busca este ano conseguir entre 10 e 14 medalhas. Wilson considerou o Brasil como uma potência "forte" no judô e disse que a equipe, que conta com três campeões olímpicos, mas na maioria são jovens judocas, irá a Pequim com "confiança" e uma atitude "positiva". ADAPTAÇÃO A seleção, que viajará a Pequim em 5 de agosto, escolheu o Japão para a última fase de seu treinamento, a fim de se acostumar com o fuso horário e se afasta do "movimento" da Vila Olímpica de Pequim. A comida e o ambiente saudáveis também foram outros motivos que levaram a equipe a viajar ao Japão, berço do judô, mas, segundo Wilson, os atletas "não vêem problema nos níveis de poluição de Pequim". Luciano Corrêa, medalha de ouro no Mundial de judô de 2007, disse que estava "muito feliz" em participar de seus primeiros Jogos Olímpicos como titular, já que foi a Atenas como reserva. "Será preciso ter muito cuidado com eles", disse Corrêa, para quem a equipe brasileira se destaca pela "força, perseverança e resistência".

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