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Equipe de esgrima americana protesta contra Alen Hadzic, integrante acusado de assédio sexual

Em apoio às vítimas do esgrimista, único com máscara preta, atletas usaram versão rosa

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Por Redação
Atualização:

A esgrima masculina dos Estados Unidos protestou contra Alen Hadzic, companheiro de equipe acusado de cometer assédio sexual. Antes da disputa com espada pelos Jogos Olímpicos de Tóquio, Jacob Hoyle, Curtis McDowald e Yeisser Ramirez utilizaram uma máscara rosa como forma de apoio às vítimas do esgrimista. Ele era o único com máscara preta. 

Os americanos caíram nas oitavas de final para os donos da casa pelo placar de 45 a 39. Hadzic era substituto no time e não entrou em ação. Ao final da competição, o Japão ficou com o ouro, seguido pelo Comitê Olímpico Russo (ROC) e pela Coreia do Sul

Atletas americanos protestaram contra Alen Hadzic, acusado por importunações sexuais. Foto: Federação Internacional de Esgrima

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Alen Hadzic, de 29 anos, é acusado de ter importunado sexualmente três mulheres entre 2013 e 2015. Ex-aluno da Universidade de Columbia, conheceu pelo menos duas delas, esgrimistas, durante seu período universitário. Apesar de negar as acusações, ele viajou para Tóquio separado do resto da equipe e não foi autorizado a permanecer na Vila Olímpíca. Por isso, treinou em um hotel. Como os outros atletas se mostraram preocupados com sua presença no mesmo ambiente, a precaução foi tomada para não atrapalhar a preparação para os Jogos. 

No começo de junho, Hadzic foi temporariamente suspenso de quaisquer atividades de esgrima, mas conseguiu a anulação da decisão e recuperou sua elegibilidade olímpica. Apesar disso, o caso ainda não terminou e, em um próximo julgamento, o americano pode ser banido permanentemente do esporte.

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