Equipe de vela da China denuncia falha na bolha contra covid nos Jogos Olímpicos

Segundo a agência chinesa Xinhua, os atletas se misturam com turistas locais no local de hospedagem

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A equipe de vela é a primeira delegação chinesa a se instalar no Japão para a disputa dos Jogos Olímpicos. A equipe está hospedada em um hotel designado pelo comitê organizador, na ilha de Enoshima, onde acontecerão suas provas. O estabelecimento também acolhe turistas locais, o que possivelmente traz um potencial risco de contágio pelo novo coronavírus dos esportistas nos espaços comuns, principalmente na área de alimentação, segundo os responsáveis da equipe. 

"Estamos falando com o comitê organizador, declarou Zhang Xiaodong, presidente da Associação Chinesa de Vela e Windsurf, em um artigo publicado no domingo. "No momento, a equipe chinesa dispõe de um andar reservado no hotel. Mas o fato de haja uma mistura com turistas no estabelecimento é claramente um risco".

Bolha sanitária para competições de vela apresenta falhas, de acordo com delegação chinesa no Japão Foto: Issei Kato/Reuters

PUBLICIDADE

Ao contrário do Japão, a China praticamente erradicou a epidemia que estava presente em seu território desde a primavera de 2020. O país adotou uma série de medidas radicais, como testes massivos e quarentenas obrigatórias para aqueles que entram no país. A grande maioria dos chineses aprova a política adotada contra a covid-19 e respeita muito as medidas de prevenção.

O Japão decidiu na semana passada que os Jogos Olímpicos aconteceriam praticamente a portas fechadas, sem a presença de público, diante do aumento nas últimas semanas dos casos de covid, por conta da variante Delta.

A partir desta segunda-feira, o país estabeleceu um novo estado de emergência sanitária em Tóquio que vai até o dia 22 de agosto. A capital tem atualmente 900 casos diários de covid-19. As autoridades japonesas já decretaram em março a proibição de receber público vindo de fora. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.