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Exilados do Tibete e polícia em conflito por tocha, na Índia

Manifestantes realizaram em Nova Délhi revezamento simbólico pedindo a independência do território chinês

Por EFE
Atualização:

Um grupo de 27 tibetanos foi detido nesta terça-feira após conduzir uma tocha no centro de Nova Délhi, capital da Índia, para protestar contra a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim. Os manifestantes escolheram como palco do protesto a larga avenida de Rajpath, que fará parte do percurso da chama pela cidade, na próxima quinta. Veja também:  Eu faria de novo na China, diz atleta da 'força negra' em 1968  Países asiáticos mudam planos de festa da tocha por tensão  Os protestos e a ligação histórica com os Jogos Olímpicos  A passagem da tocha acesa pelos nazistas A manifestação terminou em confronto com a Polícia local. Os distúrbios ocorreram a um quilômetro do palácio presidencial, onde será iniciado o revezamento em solo indiano. Os policiais conseguiram apagar a tocha "tibetana" e detiveram os manifestantes. Os tibetanos exilados na Índia devem realizar um caminho alternativo ao mesmo tempo na quinta, com seu próprio fogo, para protestar contra as "atrocidades chinesas" em seu território natal. Uma delegação chinesa entrou em contato com as autoridades indianas em Nova Délhi para expressar sua preocupação pela segurança dos eventos de quinta-feira. Mas estas garantiram que a passagem transcorrerá sem grandes problemas. Desde 10 de março, monges budistas vêm realizando protestos para lembrar o aniversário da fracassada rebelião de 1959 no Tibete e em outros lugares, como Índia e Nepal. As manifestações contam com o apoio do público local. Calcula-se que vivam na Índia cerca de 130.000 refugiados tibetanos que deixaram seus lares depois desta fracassada revolta, que forçou o exílio do dalai lama, líder espiritual tibetano. Atualizado às 14h42 para acréscimo de informações  

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