Publicidade

Falavigna espera que o bronze ajude o tae kwon do

Além disso, lutadora diz que ficará muito feliz se conseguir melhorar as condições do esporte no Brasil

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Mais uma mulher conseguiu brilhar na delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. E foi Natália Falavigna, na categoria até 67 kg do tae kwon do. Assim como Maurren Maggi, medalha de ouro no salto em distância, Falavigna espera que seu esporte ganhe com sua medalha de bronze.     Veja também:  Natália é a primeira medalhista do Brasil no tae kwon do A campanha brasileira na Olimpíada de Pequim   "Espero que este seja o primeiro passo para os atletas do tae kwon do mostrarem que têm valor", falou a brasileira, campeã mundial em Madri-2005. "Dedico o bronze a minha família e minha equipe. O meu massagista, meu psicólogo, meus companheiros, pessoal da academia, todos sabem da importância dessa conquista."   Entretanto, a brasileira, que também foi medalha de prata no Mundial de Pequim-2007, estava bastante confiante na conquista do ouro olímpico.   "Na realidade, eu esperava mais. Não falei para a imprensa, mas passei um ano modificando e melhorando tudo o que podia para chegar aqui e ganhar o ouro. Mas contra a norueguesa [Nina Solheim, na semifinal] não encaixou a perna", falou a brasileira que já fez promessas. "Agora vou comemorar e voltar para ficar com o ouro em Londres"   Apesar de ter perdido a chance de lutar pelo ouro, Falavigna disse que não ficou triste por isso. O esporte, segundo ela, tem sua maneira própria de estabelecer quem será o vencedor, ou quem vai ter de lamentar.   "O ouro escapou na semifinal só por uma decisão do árbitro. Tae kwon do é assim. Me concentrei muito, não queria voltar para casa chorando sem a medalha. Consegui encaixar, vibrar, para fazer este bronze valer ouro".   Sobre as medalhas conquistadas pelas mulheres e a relação delas com o esporte, Natália Falavigna disse que tudo mudou muito. Que atualmente é menos difícil praticar e se dedicar seriamente a um esporte.   "O preconceito caiu bastante, as mulheres começaram a praticar esportes, ficou de igual para igual com os homens. Cada vez iremos conquistar mais e mais medalhas para o Brasil", definiu a atleta, medalha de prata nos Jogos Pan-Amerianos do Rio de Janeiro-2007.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.