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Grã-Bretanha iguala recorde de ouros de 100 anos atrás

Por ANDREW CAWTHORNE
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A Grã-Bretanha alcançou seu maior número de medalhas de ouro em um século na terça-feira, com mais três vitórias no ciclismo e na vela, e se entusiasma para os Jogos de 2012, em Londres. O terceiro lugar no quadro de medalhas é inesperado, com 15 medalhas de ouro -- seu melhor feito desde os Jogos de Londres, em 1908. A China está na frente no quadro de medalhas, com 42 ouros -- o que ajuda a diminuir a decepção nacional depois da lesão do ídolo Liu Xiang, do atletismo. Os Estados Unidos estão em segundo lugar, com 25 ouros no 11o dia de competições e estão empenhados na praticamente impossível tarefa de ultrapassar a China, cujo desempenho olímpico reflete seu crescimento econômico e político. Enquanto o crescimento da China parece inevitável, já que o país tem um quinto da população mundial, o sucesso da Grã-Bretanha é mais surpreendente. Até os tradicionais rivais se espantaram. "Eles com certeza estão mostrando serviço", disse o presidente do Comitê Olímpico Australiano, John Coates. O melhor desempenho dos britânicos foi no ciclismo. Chris Hoy e Victoria Pendleton levaram mais dois ouros nas corridas masculina e feminina. Foram oito as medalhas de ouro britânicas no ciclismo em Pequim, na pista e na estrada. Em Qingdao, na costa leste da China, Paul Goodison compensou a decepção de Atenas, quando quase desistiu, e venceu a categoria Laser na vela. O sucesso da Grã-Bretanha, demonstrado com maestria no ciclismo, vela, natação e remo, é atribuído aos pesados investimentos no esporte, o que permitiu que atletas e treinadores treinassem em tempo integral. Houve também melhoras nas instalações. Boa parte do dinheiro investido provém da loteria. "Podemos dominar as ondas de novo", disse o jornal The Sun, embarcando na onda de patriotismo.

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