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Holanda passa e Brasil fica sem vaga olímpica na ginástica feminina

Equipe nacional agora foca no evento-teste que será feito em abril

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Por Redação
Atualização:

A ginástica artística feminina do Brasil não atingiu seu objetivo no Mundial que está sendo realizado em Glasgow, na Escócia. Com a apresentação mais regular da fase de classificação até aqui, a Holanda ultrapassou o Brasil por menos de 0,5 ponto e jogou a equipe brasileira para fora de zona de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Na sua apresentação na sexta-feira, o Brasil somou 221,861 pontos. Por conta das diferenças de nível técnico, já era esperado que a equipe brasileira fosse superada por EUA, China, Grã-Bretanha e Rússia - como realmente foi. Dos rivais diretos pelas quatro vagas restantes, o Brasil ficou atrás de Itália, Japão e Canadá.

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Por isso, neste sábado, não havia margem de erro. Nenhuma equipe, exceto China e EUA, poderia passar o Brasil. O dia começou bom, com Bélgica, Coreias do Sul e do Norte, França e Austrália tendo desempenhos piores do que das brasileiras. Faltava, porém, torcer contra a Holanda, 10ª colocada no Mundial do ano passado. Mas a equipe europeia conseguiu o que o Brasil não foi capaz: ser regular. As holandesas não brilharam em nenhum aparelho, mas também não falharam nenhuma vez. Nos quatro aparelhos somaram entre 55,2 e 56,0 pontos, terminando com 222,354. Acabou fazendo toda a diferença para o Brasil o fraco desempenho nas barras assimétricas, onde somou 51,9 pontos. O Japão, que ficou 2,0 pontos à frente no geral, foi 3,2 pontos melhor nas barras. O Canadá, melhor por 0,9, tirou 3,7 de diferença só nesse aparelho. O erro de Jade Barbosa, campeã sul-americana das barras, que caiu na sua apresentação, acabou tirando do Brasil a vaga olímpica. Em nono, faltando ainda outras quatro equipes (mais fracas) se apresentarem, o Brasil só vai com equipe completa aos Jogos Olímpicos do Rio se terminar entre os quatro primeiros do evento-teste da ginástica, que vai acontecer em abril, no Rio. Até lá, espera contar com o retorno de Rebeca Andrade, principal ginasta do País, que operou o joelho e não foi a Glasgow.

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