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Japão lamenta violência em viagem da tocha olímpica

Ministro de Exteriores admite que assunto pode ser discutido na cúpula de líderes do G-8, em julho

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Por Redação
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O governo japonês lamentou nesta terça-feira a violência que está acompanhando a passagem da tocha olímpica dos Jogos de Pequim por várias capitais, mas pediu ao Executivo chinês que leve em conta a opinião internacional sobre o Tibete. Veja também:  Porta-voz do COI não garante que tocha seguirá percurso  São Francisco recebe a tocha e estuda mudanças por seguranças  Entenda o conflito entre Tibete e China  O trajeto completo do revezamento da tocha pelo mundo O ministro de Exteriores japonês, Masahiko Komura, disse que "não se pode aprovar o uso da violência para bloquear a passagem da tocha olímpica, seja qual for a razão por trás desse comportamento", informou o ministro, segundo a agência Kyodo. Komura não descartou ainda que o conflito do Tibete seja tratado na cúpula de líderes do G8 de julho, que será realizada em Hokkaido (norte do Japão), mas expressou seu desejo de que até então se tenha solucionado o conflito atual. "O melhor seria que não haja a necessidade de discutir esse tema na cúpula", apontou o chefe da diplomacia japonesa. O ministro porta-voz japonês, Nobutaka Machimura, disse que "um protesto que implique violência não é desejável, mas, por outro lado, o Governo chinês deve responder à opinião internacional sobre o Tibete". A passagem da tocha olímpica por Londres no domingo e ontem por Paris foi interrompida em várias ocasiões pelos manifestantes a favor do movimento pró-Tibete, até ter de ser interrompida na capital francesa em várias ocasiões. Está previsto que a tocha chegue ao Japão no dia 26 e passe pela cidade de Nagano.

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