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Seleção olímpica de futebol ressalta superação na campanha do ouro

Elenco lembrou das críticas recebidas durante o torneio e enalteceu volta por cima

Por Ciro Campos
Atualização:

Com a medalha no ouro no peito depois de bater a Alemanha, neste sábado, os jogadores da seleção brasileira de futebol firmaram que as críticas recebidas no começo da campanha foram fundamentais para promover a reação. O elenco responsável pelo título inédito do País em olimpíadas explicou que as atuações fracas nos dois primeiros jogos, os empates sem gols com África do Sul e Iraque, forçaram o time a descobrir novas alternativas.

As vaias vindas da torcida ao fim das duas primeiras partidas terminaram com euforia no Maracanã depois da vitória por 5 a 4 nos pênaltis sobre a Alemanha. No tempo normal, houve empate em 1 a 1, seguido de uma prorrogação sem gols. "Passamos por várias coisas. A medalha inédita é muito boa. No futebol é assim, ou se está muito em alta ou lá para baixo. Nossa alegria e união foram importantes para o título", comentou o atacante Gabriel.

Walace, Gabriel Jesus, Neymar e Gabriel comemoram oouro nofutebol Foto: Marcio Fernandes/Estadão

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O camisa 9 e autor de dois gols no torneio foi titular durante toda a campanha. O Brasil marcou 13 gols durante toda a Olimpíada. "Estou muito honrado. É uma conquista muito importante e prova o quanto a gente se superou", disse.

A decisão foi o jogo mais complicado para o Brasil, por se tratar de um rival tradicional no futebol mundial e por trazer à memória da torcida a derrota por 7 a 1 na semifinal da última Copa do Mundo.

Para o zagueiro Rodrigo Caio, o sentimento por aquela derrota no Mineirão, em 2014, não serviu como incentivo para a final olímpica. "É outro ano, outra categoria, com outra geração, outros jogadores. Não podíamos pensar em algo que foi no passado e trazer para o nosso presente. Focamos na competição para fazer o nosso papel. Lógico que foi um jogo histórico e conseguimos nosso objetivo", comentou.

O companheiro dele na defesa, Marquinhos, contou que as críticas ajudaram o grupo a se fortalecer. "A gente se doou ao máximo, se entregou bastante para sair com o ouro. Apesar de ter saído cedo do Brasil, voltei para conseguir um título inédito", afirmou o zagueiro de 22 anos, que deixou o Corinthians três anos atrás para defender a Roma e, depois, o Paris Saint-Germain.

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