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Líder de mesquita fala em ‘estado de exceção’

Em Varginha, no Sul de Minas, xeque afirma que muçulmanos do País estão sofrendo uma perseguição

Por Leandro Augusto
Atualização:

VARGINHA - O líder religioso Omar Dório, xeque da mesquita de Varginha, Sul de Minas, afirmou que os muçulmanos no Brasil estão sendo perseguidos e que o momento no país para os seguidores do Corão é equivalente ao de “um estado de exceção”.

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O xeque não confirmou o nome do homem levado pelos policiais para prestar depoimento na delegacia da PF na cidade. Dório afirmou ter prometido ao homem que não falaria nada a respeito da condução coercitiva. “O que posso dizer é que é uma pessoa de família e que agora está com medo de perder o emprego. Este homem não é funcionário público. Não tem garantia de que permanecerá no trabalho. Vivemos em um estado de exceção”, disse.

A mesquita de Varginha fica na região central da cidade e é frequentada por 35 pessoas. De acordo com um funcionário de uma loja próxima ao templo religioso, é muito comum as pessoas perguntarem, quando vão até ao seu estabelecimento comercial, se “já observamos alguma movimentação suspeita em relação aos muçulmanos que oram no local”. “Nunca vi nada. O que vejo, na verdade, são pessoas passando em frente à mesquita e gritando ‘homem-bomba’. Falta muito respeito. Falam isso sem conhecer as pessoas que estão lá dentro. 

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