Chris Mosier é um exemplo dentro do esporte americano. Competindo entre os homens desde 2010 e se preparando atualmente para disputar o Mundial de Biatlo, é mais do que pioneiro como primeiro trans na equipe americana da modalidade. Ele dedica seu tempo livre em um trabalho voltado para inclusão de jovens transexuais. O desafio seria ainda maior que um transgênero conseguir disputar os Jogos Olímpicos. Segundo Mosier, o preconceito ainda é uma barreira a ser vencida dentro do esporte, seja nos Estados Unidos, seja em qualquer outra parte do mundo.
"Eu aconselho os jovens trans com 'pode ser feito'. Todo dia transgêneros tem de quebrar barreiras. É possível para um transexual não ter de desistir do seu amor pelos esportes. Mulheres trans (que nasceram com o sexo biológico masculino) ainda experimentam grandes níveis de discriminação e violência, na vida e no esporte. O maior desafio é superar as políticas e regulações que ainda são pouco claras", afirma Chris. Por meio do seu site TransAthlete.com, ele trabalha com políticas de inclusão e ensina a melhor maneira de tratar o tema. "Meu site é para atletas, treinadores e administradores com políticas de inclusão para trans em vários níveis. Eu também sou o mentor de jovens atletas transgêneros, consultor para organizações esportivas que buscam melhorar em termos de inclusão. Faço também treinamentos em colégios", explica o norte-americano.