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Olimpíada coloca mães e atletas no mesmo sonho

Esportistas prometem retribuir carinho com dedicação e boas atuações

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Foto do author Marcio Dolzan
Por Antonio Pita e Marcio Dolzan
Atualização:

Este domingo é um dia particularmente especial para as mães de atletas olímpicos, quase todas ansiosas para ver os filhos em ação nos Jogos do Rio. E é também especial para aquelas atletas que, no decorrer deste ciclo olímpico, tiveram seus primeiros filhos e precisaram mudar suas rotinas.

Correndo contra o tempo na preparação para o Grand Prix e para a Olimpíada, a jogadora de vôlei Tandara conta com a ajuda da pequena Maria Clara, de oito meses, para conciliar o treino com a nova rotina de mãe. "Tive de aprender a ser mãe, atleta e mulher", conta a oposto. Ela está concentrada com a equipe e com a filha em Saquarema.

'Tive de aprender a ser mãe, atleta e mulher', conta Tandara Foto: Fabio Motta|Estadão

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A atleta voltou aos treinos apenas 30 dias após o parto humanizado, feito em casa, em Minas Gerais, em setembro. Para facilitar a retomada aos treinos, Tandara não parou as atividades físicas até o nascimento da filha: fazia caminhadas diárias de cinco quilômetros, além de pilates, musculação e corridas até o sexto mês de gestação.

A remadora Fernanda Nunes diz que sua rotina mudou muito desde a chegada do filho Bento, em 2012. O início dos treinos foi adiado em uma hora e o descanso ficou comprometido. "Tive de começar a me programar para poder descansar. E os finais de semana se tornaram mais voltados para o treino pela manhã e o restante com meu filho",explica a atleta do Flamengo. "Nos Jogos, estarei imersa no meu objetivo e para isso tenho de estar tranquila, sabendo que meu filho está seguro. Já estou me organizando."

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