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Nadadora amputada da África do Sul estará na maratona aquática

Por JOHN CHALMERS
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Mesmo que não ganhe uma medalha, a jornada da nadadora sul-africana Natalie du Toit até a Olimpíada de Pequim já ganhou corações ao redor do mundo como um triunfo da coragem sobre a tragédia. Du Toit, 24 anos, perdeu sua perna esquerda em um acidente de moto em 2001, um ano depois de perder a classificação para os Jogos de Sydney por muito pouco. Agora ela se prepara para a maratona aquática de 10 quilômetros da Olimpíada, na quarta-feira, novo evento olímpico e um dos mais aguardados dos Jogos. Nenhuma das adversárias nessa prova que equivale a uma maratona fará concessões por conta da deficiência física de Du Toit, nunca ninguém faz, e ela certamente será atingida por cotoveladas, empurrada, afundada, segura, como qualquer concorrente na virada das bóias. "Não vão facilitar para ela", diz Karoly von Toros, técnica da nadadora. "Nem ela quer isso." Du Toit, que carregou a bandeira de seu país na cerimônia de abertura em Pequim, poderá ser a primeira amputada a ganhar uma medalha em Olimpíada nos últimos 56 anos.

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