O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), reforçou o compromisso de promover uma Olimpíada que não deixe prejuízos aos cofres públicos. Em resposta à preocupação de um eventual déficit após os Jogos, ele disse que houve um esforço para organizar o evento sem grandes gastos públicos.
"Na nossa realidade, não dá para o Brasil ficar pagando conta de caviar para os outros", disse o prefeito, em entrevista à Rádio Estadão, nesta quinta-feira, ao comentar pedidos dos membros da organização nos alojamentos e na logística. "Estamos fazendo de tudo para economizar."
Ele comentou que vê como "naturais" as recentes críticas do Comitê Olímpico Internacional em relação à organização e logística no Rio de Janeiro. "São reclamações naturais e normais que acontecem até o fim dos Jogos, não há nada de mais grave e sério", afirmou.
Paes destacou que a Olimpíada exige o maior esforço logístico fora de tempos de guerra. Às vésperas da abertura oficial dos Jogos, o prefeito afirmou que a mobilidade urbana será os um dos grandes legados do evento para a cidade e destacou que o Brasil é capaz de promover o evento apesar das crises econômica e política que enfrenta.
"Não é possível que continuemos nesse processo de nos humilhar, outras olimpíadas tiveram seus problemas", disse o político. "Me causa indignação esse complexo de vira-latas que temos no País", completou.