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Organização monitora ações para apagar tocha olímpica

Revezamento já sofreu três ataques de baldes de água e extintores; nas redes sociais, outros atos são agendados para as cidades

Por Paulo Favero
Atualização:

Nos últimos dias, três tentativas de apagar a chama da tocha olímpica chamaram atenção e é possível que novas iniciativas como essas ocorram, o que gera atenção do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016. Nas redes sociais, pessoas estão criando eventos específicos para fazer isso com data para os dias que o símbolo passa em suas cidades.

A primeira tentativa ocorreu em Maracaju, no domingo, quando um rapaz de 27 anos usou um balde para jogar água em direção ao condutor. Três dias depois, em Cascavel, Daniel Ferreira usou um extintor para tentar apagar o fogo. “Se tivesse outra oportunidade, faria de novo, mas usaria um balde de água”, disse, falando que era um protesto político.

'Beijo' da tocha olímpica Foto: Divulgação

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Outro caso, em Maringá, teve menos repercussão, quando uma professora tentou apagar a tocha com um cartaz que estava escrito “fora Temer”.

As postagens nas redes sociais servem como combustíveis para que outras pessoas tentem apagar a tocha. Em muitos dos eventos, o texto fala que é apenas uma brincadeira e que ninguém deve fazer isso. Mas não faltam pessoas incentivando o ato. Denilson Câmara, vereador de Barra Mansa, pediu para a população “jogar água” quando a tocha estiver na cidade, no dia 28 de julho.

Para o Comitê Rio-2016, o mais importante nesse momento é manter o “diálogo” com a sociedade e usar condutores identificados com o local. Desde os Jogos de Pequim, quando as tentativas de apagar a tocha ocorreram com frequência por causa da situação do Tibete, a segurança já faz parte do roteiro. As redes sociais estão sendo monitoradas e pelos menos três outros casos foram detectados antes de ocorrerem: duas com balde e uma com extintor. (COLABOROU SIRLENE FARIAS)

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