Na hora de celebrar o maior feito de sua carreira, o ouro e o recorde olímpico nos Jogos do Rio, Thiago Braz ressaltou a importância da família nos momentos difíceis. Criado pelos avós depois de ter sido abandonado pela mãe, o atleta de 22 anos nascido em Marília, que mora na Itália, comentou a declaração da avó, que prometeu umas palmadas caso não saltasse direito.
“Ela me ajudou muito nessa batalha, na nossa trajetória, é uma pessoa muito abençoada. Imagina chegar em casa e levar um puxão de orelha? É uma coisa que ninguém quer. Eu a amo muito”, agradeceu o atleta que sempre teve grandes resultados, desde a adolescência.
A família também foi importante para superar um grave problema físico. Em 2014, quando suas melhores marcas começaram a aparecer, ele sofreu lesão no punho esquerdo ao cair fora do colchão em uma competição na Europa. Teve de ser submetido a uma cirurgia e até hoje se recorda das dores.
Foi a mulher, Ana Paula Oliveira, atleta do salto em altura que não conseguiu índice para os Jogos do Rio, que o amparou. O retorno ao salto e os primeiros treinos foram sofridos até recobrar a confiança.
O quarto colocado no ranking mundial também se lembrou do lado espiritual. “Eu dentro de mim mesmo agradeço muito a Deus por tudo, por esse momento. É uma oportunidade incrível, onde todos me deram oportunidades de fazer meu melhor. Acho que as pessoas acreditaram em mim, estavam do meu lado me apoiando e isso para mim é uma satisfação imensa. Poder completar uma prova com recorde pessoal e recorde olímpico, ganhando medalha de ouro. É uma coisa inexplicável”.
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