09 de agosto de 2016 | 15h40
"A chance estava lá, poderia acontecer, mas isso acontece. Nunca um brasileiro disputou uma medalha olímpica no CCE. Essa foi a primeira vez", disse Parro, que em Sydney, em 2000, havia terminado na 21.ª colocação. Desde então, ele mora na Inglaterra, onde ficam baseados os melhores conjuntos do mundo na disciplina.
Depois das provas de adestramento (entre sábado e domingo) e cross country, Parro abriu a competição de saltos, nesta terça, em sétimo lugar. Na primeira pista, ainda valendo pela competição de equipes, errou na forma de entrar num triplo e sua montaria, Summon Up the Blond, derrubou dois obstáculos.
Foram 12 pontos perdidos, e depois outros 12 na apresentação final da competição individual. Com um total de 75,30, Parro fechou o CCE em 18.º. Com duas pistas limpas, algo improvável para o seu Puro Sangue, teria ficado com o bronze.
O Brasil ainda teve Márcio Carvalho Jorge em 25.º e ficou no sétimo lugar por equipes. Mark Todd, neozelandês que treina a seleção brasileira, não conseguiu o tricampeonato olímpico. Derrubou a equipe da Nova Zelândia para o quarto lugar - seria ouro se perdesse só quatro pontos - e, no individual, ficou em sétimo.
O ouro foi para Michael Jung, da Alemanha, agora bicampeão olímpico. Ele também ganhou a prata por equipes no Rio e o ouro em Londres. Astier Nicolas, de só 27 anos, surpreendeu ao dar a prata à França. O americano Philip Dutton ganhou o bronze. Por equipes, ele já tinha dois ouros: 1996 e 2000.
O melhor resultado do Brasil no CCE foi alcançado em 1948, quando Aécio Coelho terminou no sétimo lugar. Por equipes, o time ficou em sexto em Sydney-2000, em uma prova que todos os times que terminaram abaixo do Brasil tiveram desclassificações. Em Londres, o Brasil foi nono colocado.
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