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Passagem da tocha por Buenos Aires pode ter protestos

Por LUIS AM
Atualização:

A tocha Olímpica passará na sexta-feira por Buenos Aires sob a ameaça de que se repitam os protestos pró-Tibet que interromperam sua rota em Londres, Paris e São Francisco. Por enquanto, as atenções se voltam para a possibilidade de Diego Maradona carregar a chama. O jogar de vôlei de praia Emanuel, campeão olímpico em Atenas, será o único brasileiro que participará do revezamento. As forças de segurança argentinas, que lidam quase diariamente com protestos de rua e com a violência dos torcedores de futebol, estão preparando um forte esquema para os 14 km de percurso da tocha, diante da suspeita de manifestações-surpresa contra a recente repressão da China na região do Tibet. A chama olímpica partirá da região de Puerto Madero, protegida por 1.500 efetivos da Prefeitura Naval, 1.200 policiais federais e 3.000 colaboradores. Buenos Aires é a única cidade latino-americana que participará do revezamento da tocha, que termina em agosto, em Pequim. É em Puerto Madero que poderia estar Maradona, que nunca conseguiu realizar o sonho de participar das Olimpíadas. "Essa é a dívida pendente que tenho, e transportar a tocha Olímpica seria um sonho realizado", disse recentemente o ex-astro do futebol mundial. O Comitê Olímpico Argentino (COA) decidiu que Maradona começará a marcha da tocha Olímpica, mas a presença do jogador depende dele conseguir chegar a tempo de uma viagem de negócios. O fechamento do evento será com a tenista Gabriela Sabatini, que, aos 18 anos, levou a medalha de prata em Seul, em 1988. Ela perdeu a final para a alemã Steffi Graf.

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