A organização dos Jogos do Rio está preocupada com possíveis conflitos entre torcedores durante a partida de basquete na Arena Carioca 1. Ná véspera do confronto, o COI organizou uma entrevista coletiva com o atirador brasileiro Felipe Wu e a capitã da seleção argentina de hóquei na grama, Luciana Aimar.
“Precisamos transmitir que os torcedores estejam tranquilos. Somos dois países com fanatismo grande – isso não é ruim. Mas sempre com respeito”, disse a argentina. Na cerimônia de entrada em quadra, cada país vai carregar a bandeira do adversário, para cativar na torcida o sinal de respeito.
Na última semana, o secretário de Esporte de Alto Rendimento brasileiro, Luiz Lima, e o secretário de Esportes, Educação Física e Recreação argentino, Carlos Javier Mac Allister, se reuniram para discutir como acalmar a relação das torcidas no Parque Olímpico. O temor é grande após ter ocorrido uma briga entre torcedores no tênis e pela grande presença de argentinos nas partidas da equipe.
“Nosso país é perto daqui, então devemos ter muitos torcedores. O jogo será uma festa”, disse o atleta argentino Carlos Delfino. O comportamento dos argentinos tem chamado a atenção por ser semelhante ao do futebol, com muita cantoria e vaias aos adversários.