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Prass diz que chance na seleção é como ter filho depois de velho

'Ainda tenho muita lenha para queimar'

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Por Almir Leite
Atualização:

O goleiro Fernando Prass comparou sua primeira convocação para a seleção brasileira aos 38 anos a um casal que só consegue ter um filho quando já não esperava mais. Ele garantiu que jamais deixou o sonho de lado, mas reconheceu que, com o passar do tempo, ficava cada vez mais difícil ser chamado.

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"Comparo (a convocação) a um casal que quer ter filhos cedo e não consegue. Tenta, tenta, desencana e acaba conseguindo. Traz muito mais felicidade", disse o palmeirense na tarde desta segunda-feira em entrevista coletiva na Granja Comary.

Prass só discorda que a convocação tenho aparecido no final de sua carreira. Ele garante que ainda pretende jogar por muito tempo e que mesmo que a convocação não tivesse ocorrido agora, manteria a esperança. "Ainda tenho muita lenha para queimar. Se jogasse até os 44 anos, sempre sonharia com a seleção".

Nesta segunda-feira, 15 jogadores se apresentaram em Teresópolis. O lateral-esquerdo Douglas Santos se junta ao grupo na terça-feira, após defender o Atlético-MG contra o Coritiba pelo Campeonato Brasileiro.

O zagueiro Marquinhos, finalmente liberado pelo Paris Saint-Germain, chega na quinta-feira e o meia Renato Augusto apenas no dia 27, já em Goiânia, onde em 30 de julho a seleção faz contra o Japão o único amistoso antes da estreia na Olimpíada. O Brasil começa a busca pela medalha de ouro em 4 de agosto, contra a África do Sul, em Brasília.