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Psicologia faz parte da preparação dos judocas para a Olimpíada

Confederação Brasileira de Judô consegue implantar um trabalho emocional forte nos atletas e espera colher os frutos disso

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Por Paulo Favero
Atualização:

Os judocas estão sendo preparados nos tatames e também no “divã”. Se no último ciclo olímpico nem todos cuidavam da mente, desta vez a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) conseguiu implantar um trabalho emocional forte nos atletas de olho em bons resultados nos Jogos Olímpicos do Rio.

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“A gente está bem avançado nisso. Tivemos um ciclo olímpico passado que apenas 50% da equipe fazia um preparo psicológico. Hoje a gente tem 100% dos atletas fazendo isso e entendendo a importância disso. É como a preparação física. O retorno que os atletas têm nos dado é muito positivo”, conta Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da confederação.

Para ele, a disputa do World Masters, em Guadalajara, será um bom teste para os atletas. “É um evento importante, pois é o último laboratório sob uma grande pressão, pois lá estarão os melhores atletas lutando para serem cabeças de chave da Olimpíada. É um evento muito estratégico, que exerce pressão sobre os atletas, e será um momento de avaliarmos como cada um suporta isso e vermos no que podemos melhorar.”

Judoca Rafaela Silva em ação Foto: Hélvio Romero|Estadão

A competição em Guadalajara servirá para as atletas do feminino medirem forças, mas elas não entram pressionadas por resultados porque as vagas olímpicas já estão bem definidas: Sarah Menezes, Érika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman têm distância confortável no ranking.

“Se tem disputa por vaga ainda, o atleta fica mais focado em conquistar a vaga, e nós podemos nos concentrar na Olimpíada mesmo. Felizmente a equipe feminina já está formada, grupo bem unido, para poder fazer uma boa competição”, conclui Rafaela Silva.