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Pugilistas têm última chance de ir aos Jogos de Pequim

Confederação Brasileira de Boxe espera que pelo menos seis atletas consigam vaga para a Olimpíada

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

Nove pugilistas brasileiros terão a última chance de obter a vaga olímpica a partir desta quarta-feira, quando estará em disputa o Segundo Torneio Qualificatório para a Olimpíada de Pequim, na Guatemala. Após o Mundial de Chicago, ano passado, e o torneio de Trinidad & Tobago, em março, apenas o meio-pesado (81 quilos) Washington Silva já carimbou seu passaporte.   A previsão da Confederação Brasileira de Boxe (CBB) e da comissão técnica da seleção é de que pelos menos seis boxeadores do Brasil lutem a partir do dia 9 de agosto no Worker's Stadium, em Pequim, em busca de uma medalha olímpica, que não vem para o País desde 1968, quando o peso mosca Servílio de Oliveira ficou com o bronze nos Jogos da Cidade do México.   Dez das 11 categorias do boxe estarão com vagas olímpicas em disputa na Guatemala. Apenas a categoria até 54 quilos já está completa para a Olimpíada de Pequim, impedindo a participação do brasileiro James Dean Pereira.   Na Guatemala, a seleção brasileira sofreu três alterações em relação ao Torneio de Trinidad & Tobago. Saíram da equipe Julião Neto, Rafael Lima e Gidelson Oliveira para as entradas de Robenilson Vieira (até 51 kg), Hamilton Ventura (até 91 kg) e Gleison Abreu (acima de 91 kg).   Medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, no ano passado - quebrando um jejum de 44 anos do Brasil no boxe -, Pedro Lima (até 69 kg) está confiante. "Por duas vezes me senti com a vaga, mas ela fugiu no fim", disse o boxeador, referindo-se às derrotas nos dois pré-olímpicos anteriores, sempre na luta decisiva.   Além de Pedro Lima, Éverton Lopes (até 60 kg) e Myke Carvalho (até 64 kg) surgem com boas chances de conseguirem a vaga olímpica para o Brasil na Guatemala.   O trabalho dos brasileiros estará facilitado. Cuba já tem garantido nove lutadores na China, e os Estados Unidos somam oito.

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