Rafael Silva ficou bastante emocionado com a conquista da medalha de bronze na categoria acima de 100 kg do judô. Ele ganhou de Abdullo Tangriev, do Uzbequistão, e conquistou um lugar no pódio nesta sexta-feira, na Arena Carioca 2, no Rio de Janeiro. "Ganhar um medalha em casa é diferente. A torcida influenciou bastante e ajudou em cada shido e em cada projeção que fiz", disse.
Ele repetiu o resultado que obteve nos Jogos de Londres-2012, quando também foi o terceiro colocado, mas acha que não dá para comparar as duas conquistas. "É difícil comparar. Eu fiz uma luta dura com o Teddy (Riner), enfrentei adversários diferentes, vim de uma recuperação, então tem um gostinho a mais. Em casa foi uma gritaria que emocionou muito", afirmou.
A emoção é grande não só por causa de mais uma medalha para sua coleção, mas também porque no último ciclo olímpico ele passou por momentos difíceis por causa de um problema no ombro. "Depois de uma lesão grave em 2015, com muita fé, Deus me ajudou bastante a me recuperar e me deu confiança. Essa medalha vem para coroar todo esse trabalho", explicou.
Pelo chaveamento da categoria, ele acabou tendo um confronto precoce contra Teddy Riner, que acabou sendo bicampeão olímpico. O duelo nas quartas de final, com derrota do brasileiro, fez com que ele tivesse chance apenas do bronze. "Sabia que seria difícil, mas dei uma canseira nele. É um privilégio fazer parte da geração desse cara. Ele é diferenciado", comentou.
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