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Rebeca Andrade dá show, vai a 3 finais e só fica atrás de Biles no geral na Olimpíada de Tóquio

Ginasta brasileira de 22 anos estará na disputa por medalhas no individual geral, solo e salto

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Por Redação
Atualização:

O Brasil estreou neste domingo, dia 25, na ginástica artística feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio e há muito o que comemorar para as duas representantes do País, com destaque para Rebeca Andrade, que garantiu três finais na modalidade, com boas chances de conquista. Suas apresentações foram limpas e precisas.

No somatório geral dos pontos, em quatro aparelhos diferentes, Rebeca conseguiu a segunda melhor pontuação da classificação no individual geral, ficando atrás apenas da americana Simone Biles, cinco vezes medalhista olímpica e grande nome da modalidade na Olimpíada de Tóquio. Rebeca ficou com 57,399 pontos, em segundo lugar, e Biles fez 57,731. A paulista de 22 anos, além do grande feito, conseguiu avançar às finais em dois aparelhos: solo e salto. "Estou bem feliz. É um dia depois do outro", disse Rebeca.

Rebeca Andrade fez grande apresentação e se classificou para três finais da ginástica artística, entre elas, a prova de solo Foto: Dylan Martinez / Reuters

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Ao som do funk Baile de Favela, de MC João, Rebeca conseguiu 14.066 pontos na avaliação dos jurados. Foi a quarta melhor nota no solo depois de uma apresentação firme e se mostrando bastante solta no tatame. Desde Daiane dos Santos, em Pequim-2008, uma ginasta não chegava à final do solo. No salto, ele também mostrou firmeza e, sem titubear na finalização, conseguiu a terceira melhor nota da prova, com 15,400, também garantindo-se na final.

"A gente treina bastante para dar o nosso melhor. Na pandemia foi muito complicado, ficamos paradas um tempo. Mas é uma alegria enorme. Tenho aí algumas finais, estou bem feliz, mas é um dia após o outro", disse Rebeca após as atuações que levaram à vice-liderança no ranking geral. Não é pouco ser a segunda atrás de Simone Biles. Rebeca é calma e faz seus movimentos com precisão, principalmente nas saídas dos aparelhos. 

A outra brasileira que disputou a rotação da ginástica artística feminina, também neste domingo, foi Flávia Saraiva, que garantiu vaga na final da trave. A carioca de 21 anos manteve o equilíbrio e fez a quinta melhor apresentação, na visão do júri especializado, com 13,966 pontos. No entanto, há uma preocupação para o restante da participação da jovem ginasta na Olimpíada de Tóquio por causa de uma lesão no tornozelo quando fazia sua apresentação no solo. Ela chegou a cair depois de uma aterrissagem, sentiu o tornozelo e saiu mancando, com uma pontuação final de 12,066.

Após a atuação, ela saiu do tablado chorando. "Um pouco chateada, mas estar em uma final olímpica é muito importante", disse Flávia Saraiva, que terá a chance de disputar o pódio na trave. Ele tem alguns dias para se recuperar.

Flavia Saraiva sentiu dores no tornozelo, mas se classificou à final na trave Foto: Lindsey Wasson / Reuters

Tanto Rebeca quanto Flávia fizeram suas primeiras participações nos Jogos Olímpicos na edição do Rio de Janeiro, em 2016. Na época, ambas, então com 17 e 16 anos respectivamente, foram para as finais, mas sem classificação suficiente para subir ao pódio. Agora, o Brasil tem quatro chances na ginástica artística feminina e a disputa das finais individuais estão marcadas para começar daqui a uma semana, no dia 1.º de agosto.

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