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Repórteres Sem Fronteiras assumem protesto em cerimônia

Ativistas exibiram faixa com anéis olímpicos em forma de algemas e pedem boicote ao evento chinês

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Por Redação
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Três ativistas da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) foram os responsáveis nesta segunda-feira por um incidente durante a cerimônia para acender a tocha olímpica na Antiga Olímpia (Grécia), ao tentar colocar um cartaz para reivindicar respeito aos direitos humanos na China, informou a organização. Veja também:  Tocha olímpica inicia revezamento rumo à China  Conflito no Tibete rouba a cena na cerimônia da tocha  Conheça os locais das provas da Olimpíada de Pequim  Teste seus conhecimentos sobre a história da Olimpíada Através de um comunicado, a RSF afirmou que seu secretário-geral, Robert Ménard e outros dois integrantes da organização foram dominados pelos agentes de segurança gregos, após colocarem uma faixa que mostrava os anéis olímpicos em forma de algemas, uma maneira de aludir ao que consideram falta de liberdade na China.  A Olimpíada acontecerá em agosto, em Pequim, e nesta segunda ocorreu no estádio da antiga Olímpia a clássica cerimônia para acender a chama, que, deste local da Grécia, chegará até a capital chinesa. Durante o discurso do presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Pequim, Lui Qi, um dos membros da RSF conseguiu passar pelo controle, ficou atrás da autoridade chinesa e abriu a faixa. "Se o fogo olímpico é sagrado, os direitos humanos são ainda mais. Não podemos deixar que o Governo chinês se aproprie da tocha, símbolo de paz, sem denunciar a situação dramática dos direitos humanos no país", afirma a nota. Nesta linha, a RSF indica que "todos os meios são bons para denunciar as violações graves dos direitos", lembrando a "censura imposta" à imprensa e a proibição de chegar ao Tibete. Por isso, a organização de defesa da liberdade de imprensa reitera sua chamada ao boicote à cerimônia de abertura dos Jogos por parte dos líderes políticos, em 8 de agosto.  

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