
24 de agosto de 2016 | 05h00
Com mais confederações para dividir o “bolo” dos recursos da lei Agnelo/Piva, muitas entidades devem perder o status no próximo ciclo olímpico por causa da campanha abaixo da expectativa nos Jogos do Rio. Enquanto modalidades como a natação e basquete deixaram a desejar, outras, como canoagem e ginástica, mostraram que podem subir degraus.
O COB (Comitê Olímpico do Brasil) determina ao final de todo ano qual é a expectativa de valor que terá para repassar às confederações. Os recursos são oriundos de uma parte dos 1,7% da renda bruta das loterias federais que o COB recebe. Em 2015, por exemplo, o montante foi R$ 244,7 milhões.
Assim, as modalidades entram em faixas diferentes de importância, de acordo com critérios definidos para a distribuição. Um deles é ter obtido um desempenho igual ou melhor que o esperado. Pela campanha no Rio, modalidades importantes devem perder espaço e outras, que entraram no programa olímpico, como surfe, skate, caratê, escalada, beisebol e softbol, vão passar a receber verba. “Vai haver uma reanálise e possivelmente elas vão trocar de posição. Essas divisões das modalidades são vivas”, explicou Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
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