Rival de Maurren é readmitida na final do salto em distância

A ucraniana Lyudmila Blonska já esteve suspensa por doping entre 2003 e 2005 e pode ser excluída do esporte

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Por Redação
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A Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) reintegrou a ucraniana Lyudmila Blonska à relação de finalistas no salto em distância - prova na qual competem as brasileiras Maurren Maggi e Keila Costa - à espera que o COI resolva sobre seu exame positivo em um controle de doping. Veja também:  A sombra do doping nos Jogos Olímpicos A decisão foi divulgada minutos depois do anúncio oficial de que a nigeriana Blessing Okagbara substituiria Blonska na final do salto em distância como 13.ª colocada nas eliminatórias. A ucraniana, de 30 anos, tinha obtido a medalha de prata no heptatlo e também tinha obtido a vaga na final do salto em distância da próxima sexta-feira. O heptatlo foi ganho pela ucraniana Nataliya Dobrynska com 6.733 pontos, à frente de Blonska com 6.700 e da americana Hyleas Fountain com 6.619. A quarta foi a russa Tatyana Chernova, que receberá a medalha de bronze caso Blonska seja desqualificada. Blonska, atual vice-campeã mundial de heptatlo, já esteve suspensa por doping entre 2003 e 2005. Assim, caso seu doping seja confirmado pela IAAF, ela será excluída dos Jogos de Pequim e banida do esporte, como reincidente. Este pode ser o quinto caso de doping nos Jogos de Pequim, depois dos da ciclista espanhola Maribel Moreno, da atleta grega Fani Halkia, do atirador norte-coreano Kim Jong Su e da ginasta vietnamita Thi Ngan Thuong Do. Dos 4.133 exames realizados até o momento nos Jogos, 3.293 foram de urina e 840 de sangue. Até o fim da competição serão feitos ao todo cerca de 4.500 testes, contra os 3.600 em Atenas 2004. Além destes casos, foram registrados 39 positivos em controles realizados pelas federações internacionais e organizações antidoping no período anterior aos Jogos.

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