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Scheidt reage e fica em 2º em nova regata: 'Estou de volta na briga'

Brasileiro luta pela sexta medalha olímpica

Por Clarissa Thomé
Atualização:

Robert Scheidt está de volta à briga. Foi assim que o velejador, que luta pela sexta medalha olímpica, resumiu esta quarta-feira de regatas. Os iatistas enfrentaram condições difíceis, com ventos muito fortes e frio, trazidos por uma frente fria. Ao longo da tarde, regatas eram iniciadas e encerradas, por falta de condições. A última regata de Nacra 17 foi adiada para esta quinta-feira, 11. 

Robert Scheidt, da classe Laser, teve o melhor dia de competições, ao ficar em 11º e 2º. Ele subiu quatro posições e terminou o dia em quarto. "Era um dia importantíssimo. Eu tinha que melhorar para manter as chances ainda vivas. Estou de volta na briga", disse ele. 

Robert Scheidt termina as duas regatas do dia em 11º e 2º. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COB

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Na primeira regata, ele chegou a cometer alguns erros e passou em 20° lugar, mas conseguiu recuperar posições. Na segunda, ele havia terminado em terceiro, mas o argentino Julio Alsogaray queimou a largada e Scheidt subiu uma posição. Agora ele tem 41 pontos perdidos. Está mais próximo dos adversários. O holandês Rutger Shaadenburger está em terceiro, com 37 pontos; o britânico Nick Thompson, em segundo, com 35, e o croata Tonci Stipanovic lidera a prova, com 26 pontos perdidos. "A 20, 25 pontos de distância você precisa fazer alguma coisa muito excepcional para chegar perto na medal race. Agora a distância já encurtou, tem que ter calma, para entrar na medal race com chance".

Bem humorado, Scheidt beijou a mulher, Gintare Scheidt, velejadora da Lituânia, que também teve um bom dia no mar. "E aí, guerreira?", brincou. "Quando amanheceu o dia com aquela ventania toda ela ficou mais insegura. Ela estava meio cabisbaixa de manhã, mas ela foi lá para fora e ela fez duas boas regatas. O vento deve baixar nos próximos dias e ela vai para a briga", afirmou. Ela está em sexto no ranking geral da Laser Radial, classe em que a brasileira Fernanda Decnop disputa. Ela está em 23º lugar, em 24 competidoras.

As meninas da 470, a medalhista olímpica Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, esperança de medalha, terminaram o dia com dois quintos lugares e um quarto lugar geral. "Foi um dia de bastante paciência. Mas a gente ficou feliz com a nossa regularidade", disse Fernanda. Ainda assim, elas apresentariam protesto contra duas adversárias. 

Isabel Swan e Samuel Albrecht estrearam com dificuldade, terminaram a primeira regata em 17º, mas deram a volta por cima e venceram a segunda regata. Encerram o dia na sétima posição. 

As condições difíceis derrubaram Jorginho Zarif, da classe Finn, da quarta para a oitava posição geral. Ele chegou a protestar, porque as condições do mar não permitiam enxergar as boias, mas foi indeferido pela comissão. Henrique Haddad e Bruno Bethlem, da 470 masculino, também não foram bem: ficaram na 23ª colocação, entre 26 competidores.

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