PUBLICIDADE

Publicidade

Seleção brasileira de judô se prepara forte para brilhar nos tatames

Planejamento da CBJ busca dar experiência às jovens promessas e atletas já sabem onde farão a aclimatação nos Jogos Olímpicos

Por Paulo Favero
Atualização:

O Brasil vem tendo bons resultados internacionais no judô, principalmente no feminino. O foco da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) é estar entre as cinco maiores potências da modalidade até 2020, o ano dos Jogos Olímpicos. Os principais adversários são Japão, Rússia, Coreia do Sul e França.

PUBLICIDADE

+ Mick Fanning se despede do Circuito Mundial de Surfe

“Estamos com uma geração de bons atletas. Nós temos a perspectiva de até 2020 estar entre as cinco maiores potências da modalidade. Ano passado fomos terceira, atrás apenas de Japão e Rússia. Mas a Coreia incomoda muito, a França tem tradição. Temos também atletas de 15 a 17 anos se destacando”, comenta Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ.

Maria Portela, judoca brasileira Foto: Fawaz Alenezi/IJF

Ele está no comando da entidade há pouco mais de um ano, quando foi eleito para suceder Paulo Wanderley Teixeira, atualmente presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). E sabe que terá um enorme desafio, porque os Jogos de Tóquio serão no país que é berço da modalidade.

“Isso tem um significado todo especial. A origem da nossa modalidade foi lá, o Japão é o país que promoveu disputa na Olimpíada, tem uma tradição muito forte, é a principal modalidade deles. Eles têm um planejamento, mas nós estamos crescendo e nos últimos 20 anos estamos tendo destaque. Vamos com boas perspectivas e sabemos da responsabilidade”, diz.

Para buscar um bom resultado nos Jogos de 2020, a CBJ já definiu a cidade japonesa de Hamamatsu como base para a aclimatação olímpica. A delegação nacional passou duas semanas lá, no ano passado, para conhecer de perto as instalações. Viajaram com o grupo 19 atletas, no masculino e feminino, além de comissão técnica.

Atualmente, o Brasil tem três líderes no ranking mundial: Erika Miranda (52 kg), Maria Portela (70 kg) e David Moura (+ 100 kg). É o país como maior número, ao lado do Japão. Outros atletas estão no top 10 mundial, como Mayra Aguiar (2.º), Maria Suelen Altheman (4.º), Rafael Silva (4.º), Rafaela Silva (7.º), Jéssica Pereira (8.º), Beatriz Souza (8.º), Eduardo Yudy (10.º) e Eric Takabatake (10.º).

Publicidade

A partir de hoje, 15 judocas nacionais entram em ação no Grand Prix de Tbilisi, na Geórgia. O grupo tem muitos jovens e Sarah Menezes é a mais experiente. A ideia da CBJ é dar experiência aos novatos para poder definir um time forte para o Mundial de Baku, no Azerbaijão, em setembro.