Tênis adota tecnologia em busca de medalha olímpica em 2016

Software que auxilia nos treinamentos é repassado pelo COB

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Por Nathalia Garcia
Atualização:

Em 2016 o Brasil tem mais uma chance de se desvincular do papel de figurante na história do tênis nos Jogos Olímpicos. E na busca por uma conquista inédita o Comitê Olímpico do Brasil (COB) intensificou o investimento na modalidade e introduziu o uso de tecnologia para auxiliar na preparação dos atletas com maior chance de medalha a pouco mais de 500 dias para a Olimpíada do Rio. O COB repassou para a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) quatro licenças do software Dartfish, que permite uma análise de imagens dos tenistas em ação. A partir dos quadros captados pela ferramenta, é possível aprimorar a parte técnica (biomecânica) e a parte tática (estatísticas) dos brasileiros, e também obter mais conhecimento sobre as características dos adversários. A parceria entre as entidades também prevê que a CBT passe um relatório mensal ao COB com um balanço do uso do programa. Na prática, o trabalho teve início em fevereiro durante o Brasil Open em São Paulo. Com a transmissão dos jogos na televisão brasileira, o torneio da ATP foi escolhido para a primeira coleta de informações, que ficarão armazenadas em um banco de dados à disposição dos atletas e técnicos.

A dupla, formada por Marcelo Melo e Bruno Soares, é a principal esperança no Rio Foto: Márcio Fernandes/Estadão - 2014