Sob fortes medidas de segurança, a tocha olímpica chegou nesta quinta-feira a Bangcoc, capital da Tailândia, por onde passará no próximo sábado. Veja também: O dia de protestos no revezamento da tocha na Índia Tibetanos realizam percurso paralelo ao da tocha na Índia O trajeto completo do revezamento da tocha pelo mundo Os protestos e a ligação histórica com os Jogos Olímpicos As autoridades locais esperam que o percurso seja pacífico e sem incidentes pelos protestos contra a política da China no Tibete. Em Nova Délhi, última escala da chama, 60 ativistas tibetanos foram detidos em diversas manifestações. Oitenta personalidades do país passearão no sábado pelo centro de Bangcoc com o fogo, que estará protegido por milhares de policiais e soldados. O porta-voz da Polícia, tenente-general Watcharapol Prasarnrajkit, comentou ainda que qualquer estrangeiro que tentar atrapalhar o evento será imediatamente deportado. No entanto, mais de cem ativistas deverão acompanhar a tocha durante todo o trajeto, levando cartazes com os nomes dos tibetanos detidos e presos nas recentes repressões de parte dos militares chineses. A chama olímpica, que iniciou uma volta ao mundo em 31 de março, passa por 22 cidades de 19 países de todo o mundo e por todo o território chinês até concluir seu trajeto em Pequim, capital da China e palco dos Jogos. Até agora, o percurso da tocha apresentou problemas em Londres, Paris e San Francisco sempre pelos manifestantes que protestavam pela política da China no Tibete. De Bangcoc, a tocha irá para Kuala Lumpur, capital da Malásia.