Quando montou o cronograma das provas de remo dos Jogos Olímpicos do Rio, a federação internacional da modalidade, a Fisa, já contava com a possibilidade de condições climáticas impróprias na Lagoa Rodrigo de Freitas. Por isso, programou todas as largadas para no máximo 13 horas. Tudo para, em caso de imprevistos, ter a tarde como um plano de emergência. Os ventos fortes no Rio estão fazendo o plano ser colocado em prática. Nesta segunda-feira, por exemplo, as atividades que estavam previstas para começar às 7h só deverão ter início por volta das 14h. Na quarta-feira da semana passada, as atividades também tiveram que ser reagendadas. Chefe da equipe brasileira de remo, Marcelo Varriale acredita que o cenário não preocupa. "Isso faz parte do remo. Qualquer incidência maior de vento pode ter que alterar o agendamento das provas. Tem o período da tarde com reserva exatamente para isso", argumentou, lembrando que ainda há um dia extra na programação, para o caso de um dia todo de provas ser cancelado.
De acordo com ele, as rajadas fortes de vento na região da Lagoa são normais nessa época do ano. Quando os treinos precisam ser cancelados, a preparação dos atletas não é prejudicada. As atividades na água são substituídas por remoergômetros disponíveis no próprio local de competições.