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Zé Roberto diz que derrota de 2004 é inútil em nova semifinal

Por ALBERTO ALERIGI JR
Atualização:

O técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, afirmou nesta terça-feira que seu time está preparado para enfrentar qualquer adversário nas semifinais dos Jogos de Pequim e afirmou que da derrota traumática em Atenas, há quatro anos, "não se aproveita absolutamente nada". O treinador, falando depois de seu time ter derrotado o "chato" time do Japão por sets 3 a 0 nesta terça-feira, afirmou que a experiência do Brasil por ter perdido seis match points contra a Rússia na semifinal dos Jogos passados não tem como ser equiparada à situação de seu time atualmente. "Não tem como comparar Atenas com agora. Em 2004 a gente pegou um grupo fraco e só fomos pegar os Estados Unidos nas quartas-de-final, e neste ano a gente começou em uma chave forte e estamos nas semis", disse Zé Roberto. O técnico lembrou que da atual equipe apenas metade das 12 jogadoras -- Fabiana, Fofão, Mari, Walewska, Valeskinha e Sassá -- estavam na Olimpíada de Atenas, com algumas delas muito jovens. "A Fabiana, por exemplo, tinha 19 anos e hoje está mais experiente e eu estou tranquilo porque vejo que o time está tranquilo", afirmou. Caso seja a Rússia o adversário que o Brasil pegará na semifinal, o time de Zé Roberto deve enfrentar o mesmo estilo de jogo e posicionamento da partida anterior entre as equipes, vencida pela seleção por 3 a 0, na primeira fase da Olimpíada. Na fase inicial do torneio, a Rússia perdeu três e ganhou duas partidas. A outra possível adversária é a seleção chinesa, atual campeã olímpica. "A Rússia não vai ter nada de diferente. Vai ser o que foi no outro jogo. Se eles mudarem, eles se suicidam porque não terão tempo para treinar mudanças de sistema. A China pode mudar, mas só as peças (jogadoras)", disse Zé Roberto. Ele acrescentou que uma eventual pressão da torcida chinesa lotando o Capital Gymnasium não é motivo de preocupação. "A torcida deles é educada, tranquila", disse o técnico. Perguntado se a atual campanha vitoriosa de sua equipe, sem nenhum set perdido na Olimpíada, poderia tornar difícil para o time brasileiro sair atrás de algum resultado nas duas últimas partidas em Pequim, o treinador respondeu que as meninas "estão preparadas para qualquer coisa. Hoje elas estão prontas". (Edição de Pedro Fonseca)

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