Publicidade

'Agora tenho mais variedade de recursos'

Guilherme Dias, medalhista no Mundial do ano passado, satisfeito com estrutura em Piracicaba, quer abrir mais uma vaga para o Brasil em 2016

PUBLICIDADE

Por Alessandro Lucchetti
Atualização:

Você foi formado em Brasília, sua cidade natal, e, com o treinamento recebido lá, conseguiu o bronze no Mundial do ano passado. Por que resolveu se mudar para Piracicaba?Em Brasília eu não tinha as mesmas condições de treino e a estrutura que tenho aqui. E tenho agora também um colega de treino que está querendo o mesmo que eu, uma medalha olímpica em 2016.Você conseguiu o bronze no Mundial do ano passado com apenas 21 anos de idade, mas mostrou grande insatisfação. Por quê?Eu sei o quanto treinei, e estava preparado para buscar o ouro. Infelizmente perdi no golden score (prorrogação) pro iraniano (Hari Mostean Loron). Infelizmente fiz a estratégia errada. Quis levar a luta pro golden score para depois decidir, mas ele fez o ponto antes do que eu. Agora estou mais experiente, não sou mais o mesmo cara que entrou pra seleção em 2012.

Guilherme Dias treina com Félix em Piracicaba. Ambos foram vice-campeões no Grand Prix Foto: Claudio Coradini/Estadão

O que mudou para você em Piracicaba?Faço treinamentos mais voltados para a parte tática da luta. Aperfeiçoei bastante também a minha técnica, que acrescentei à minha base. Tenho mais variedade e recursos do que antes, e seleciono a melhor forma de enfrentar cada um dos meus adversários, que hoje são um coreano, um chinês, um argentino e um mexicano. Agora os conheço bem, porque virou rotina enfrentá-los no Grand Prix. Quais são seus objetivos principais até 2016?O Brasil já tem vagas nas quatro categorias, por ser país-sede. Mas se eu ficar entre os seis melhores do ranking, abro uma vaga a mais.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.