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Brasil vence a Mongólia e conquista o bronze por equipes do Mundial de Judô

Em sua trajetória, o País derrotou a Alemanha por 4 a 3, o Azerbaijão por 4 a 1 e caiu para o Japão por 4 a 0; em seguida, bateu a Mongólia por 4 a 2

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Por Redação
Atualização:

O Brasil fechou a sua participação no Mundial de Judô, que foi realizado em Tóquio, de maneira positiva. Neste domingo, último dia da competição, a seleção brasileira venceu a Mongólia e faturou o bronze na disputa por equipes mistas, que está no programa dos Jogos Olímpicos de 2020.

Em sua trajetória até mais um pódio, o Brasil derrotou a Alemanha de virada por 4 a 3 na primeira disputa, superou o Azerbaijão por 4 a 1 nas sequência, mas foi derrotado pelo Japão nas semifinais por 4 a 0. Na disputa pelo bronze, fez 4 a 2 na Mongólia e garantiu a medalha, fechando o Mundial com três pódios.

Brasil vence a Mongólia e conquista o bronze por equipes do Mundial de Judô. Foto: Rafal Burza/CBJ

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As outras duas medalhas conquistadas na competição também foram de bronze. Uma com a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg) e a outra com a bicampeã mundial Mayra Aguiar (78kg).

Além do Brasil, a Rússia também saiu com um bronze por equipes mistas ao derrotar o Azerbaijão na briga pelo terceiro lugar. O anfitrião Japão foi o grande campeão, e a França, derrotada pelos japoneses por 4 a 2 em uma final em alto nível, ficou a prata.

Ao contrário do que acontece na chave individual, na disputa por equipes mistas os atletas entram todos juntos na área de competição. São realizados seis confrontos - nas categorias 73kg, 90kg e +90kg entre os homens e 57kg, 70kg, +70kg entre as mulheres. Em caso de empate, há um sorteio que define um atleta de cada país se enfrentando já na prorrogação.

AS LUTAS

E o Brasil teve de se superar logo no começo da competição no tatame da Nippon Budokan, uma vez que, representado por Maria Portela, Rafael Macedo e Maria Suelen Altheman, perdeu suas três primeiras lutas contra a Alemanha. A remontada veio com vitórias de Rafael Silva, Rafaela Silva e Eduardo Barbosa, este que só lutou o torneio por equipes. O sorteio ajudou o time verde amarelo, que avançou à próxima fase pois a categoria escolhida foi a 73kg masculina, cujo atleta alemão a lutar seria Anthony Zingg. No entanto, ele havia sido desclassificado por um ataque irregular no embate contra Eduardo e não pôde lutar.

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Nas quartas, menos drama e mais consistência para derrotar o Azerbaijão. O 81kg Eduardo Yudy foi escolhido para a luta do peso 90kg no lugar de Rafael Macedo e venceu Mammadali Mehdiyev por ippon para abrir a contagem brasileira, que foi ampliada com o triunfo de Maria Suelen sobre Iryna Kindzerska. Ushangi Kokauri descontou para os rivais no peso pesado vencendo Rafael Silva nas punições, mas Rafaela Silva, com ippon em Gultaj Mammadaliyeva, e Eduardo Barbosa, com outro ippon sobre Nijat Shikhalizada, definiram a vitória.

Na sequência, os brasileiros foram atropelados pelos japoneses, que apostou em três atletas campeões mundiais - Tsukasa Yoshida, Soichi Hashimoto e Shori Hamada - e conseguiu vencer todas as suas lutas. Na briga pelo bronze, Rafael Silva, Maria Portela, Rafaela Silva e Maria Suelen Altheman triunfaram e ajudaram o Brasil a fazer 4 a 2 na Mongólia e faturar o bronze, segunda medalha do País na disputa por equipes mistas em mundiais - havia ganhado a prata em Budapeste, em 2017.

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