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Ex-campeão mundial de boxe, Mayweather pagará funeral de George Floyd nos EUA

Ex-pugilista não queria que a informação fosse divulgada pela família do jovem negro assassinado por um policial em Minneapolis

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Por AFP
Atualização:

O ex-astro do boxe Floyd Mayweather custeará as despesas dos serviços funerários de George Floyd, informou nesta segunda-feira (1) o diretor-executivo da Mayweather Promotions, Leonard Ellerbe, à emissora ESPNFloyd, um afro-americano de 46 anos, morreu há uma semana asfixiado por um policial branco em Minneapolis (Minnesota), que o imobilizou pressionando o joelho contra seu pescoço por quase nove minutos. A morte de Floyd, que estava desarmado e algemado, foi gravada em vídeo e gerou a maior onda de protestos nos Estados Unidos das últimas décadas.

Ex-campeão mundial de boxe Mayweather pagará funeral de George Floyd Foto: Kevork Djansezian/AFP

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Ellerbe confirmou à ESPN que a família de Floyd aceitou a oferta de Mayweather para pagar as despesas dos serviços funerários. "Provavelmente, ele ficará irritado comigo por dizer isso, mas sim, (Mayweather) definitivamente está pagando o funeral", disse Ellerbe.

Mayweather "tem feito este tipo de coisa nos últimos 20 anos", explicou Ellerbe. Ele disse que o ex-campeão mundial de cinco divisões - aposentado dos ringues em 2017 com um recorde de 50 vitórias e nenhuma derrota - não quis fazer declarações sobre seu gesto. O advogado da família de Floyd comentou que o funeral será celebrado no dia 9 em Houston. Anteriormente, os familiares participarão de uma cerimônia de despedida em Minneapolis marcada para quinta-feira e outra no sábado no estado da Carolina do Norte, onde Floyd nasceu. Há expectativa é que haja nesses dias e locais muitos protestos.

Uma necropsia oficial divulgada nesta segunda-feira determinou que Floyd morreu vítima de "homicídio" devido à "compressão do pescoço", quando um policial o imobilizou deitado no chão da rua. O agente Derek Chauvin foi detido e denunciado por homicídio culposo. Manifestantes se estendem por dezenas de cidades americanos, reivindicando que outros três policiais que também participaram da operação fossem processados.

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