Grandes nomes do UFC testaram seus próprios limites físicos e mentais na segunda temporada da série de televisão “Laboratório da Luta”. O programa, apresentado pela maior organização de MMA em parceria com a Mixer Films e o Canal Combate, explica cientificamente os pontos que fazem do lutador um tipo único de atleta.
Em cinco novos episódios, os astros Stephen Thompson, Chris Weidman, Fabricio Werdum, Cris Cyborg e Jéssica Andrade foram desafiados a ultrapassar os limites do octógono. Cada lutador recebeu um atleta de outro esporte para participar de avaliações comparativas. “Nós estudamos os participantes do UFC e avaliamos as suas principais características para escolher outro atleta. Sempre procuramos um esporte que possa agregar, de alguma maneira, ao MMA”, explica o diretor geral, Rodrigo Astiz.
O Estado acompanhou o último dia de gravações do Laboratório da Luta nesta semana. O episódio contou com a participação da “Bate-Estaca”, avaliada juntamente com a triatleta Carol Furriela. “No caso da Jéssica Andrade, os testes buscaram levá-la à exaustão, limite que também encontramos no triatlo”, conta Astiz.
A lutadora peso palha do UFC encontrou desafios muito diferentes daqueles que ela costuma enfrentar em seus combates. Em uma estrutura que conta com uma academia completa, tatame e até um gramado para atividades atléticas, a lutadora foi levada ao nível máximo de exaustão em uma prova de esteira, antes de aplicar seus golpes em bonecos ou testar suas habilidades em uma parede de escalada. A lutadora destaca ainda outros recursos tecnológicos utilizados no episódio. “No meu primeiro teste usei óculos de realidade virtual. Eu tinha que matar alguns robôs com uma espada. Em um dos momentos confesso que até me assustei, mas mandei muito bem”, conta.
Além dos grandes nomes do UFC, o programa traz como apresentadora a pentacampeã mundial de Jiu-Jitsu Kyra Gracie, que faz a sua segunda participação. “Agora temos uma estrutura muito maior, o nosso laboratório está mais completo. Recebemos grandes atletas internacionais e nacionais. Está incrível”.
A principal mudança que os fãs da série vão encontrar nos novos capítulos se refere aos aspectos visuais de cada cena. “O cenário da primeira temporada já era incrível. Analisando o que deu certo e o que deu errado, nós resolvemos reformular o laboratório inteiro. Não tem nada da cenografia da primeira parte”, revela Rodrigo Astiz.
“Uma das mudanças foi ter um laboratório cenográfico. O laboratório real caminha junto com os pesquisadores. Antes, não existiam elementos de cenografia que evocassem a ciência”, explica Astiz
